Manuel
Segundo Wanderley, natural de Natal, nascido a 6 de abril de 1860. Médico,
professor, diretor do Hospital de Caridade, deputado estadual. Fez teatro e
publicou poemas. É o maior representante de poesia condoreira no Rio Grande do
Norte. Faleceu em sua terra natal no dia 14 de janeiro de 1909.
fincara o
marco “zero” do teatro potiguar (1865)(1), e d. Francisca Carolina Lins
Wanderley. Concluiu o curso de Medicina na Faculdade da Bahia (1886), aqui em
Natal exercendo os cargos de professor do Atheneu, Inspetor de Higiene, Diretor
do Hospital de Caridade e Deputado Estadual (1906), mostrando-se ...como homem
de altíssimo valor em todos os campos (Tavares de Lira, História do Rio Grande
do Norte, p. 345), mas sobressaindo-se especialmente como poeta, condoreiro de
fantásticos vôos em construções grandiloqüentes. Henrique Castriciano, em 1892,
tem-no como ...a primeira vocação artística do Estado (citado por Racine Santos
em Natal em Cena, p. 40). Na área da poesia, publicou Estrelas Cadentes,
Miragens e Prismas, Revoltas Poéticas, Gôndolas e Poesias Completas; para o
teatro produziu “Brasileiros e Portugueses”, “As Três Datas” (drama sobre o 7
de setembro, 13 de maio e 15 de novembro), “Amor e Ciúme”, “Noiva em Leilão”,
“A Providência” e outras. Vários trabalhos seus ficaram inéditos, quando da sua
morte. Numa edição póstuma de “Poesias Completas”, de sua autoria, escreveu
Gotardo Neto: Da sua alma encantadora borbotava o sentimento, como o cristal
dos arroios das entranhas misteriosas da natureza (referido por Tavares de
Lira, op. cit., p. 346). Faleceu em Natal, a 14 de janeiro de 1909
rido por
Tavares de Lira, op. cit., p. 346). Faleceu em Natal, a 14 de janeiro de 1909.
Naquele ano uma peça de Luís Carlos Lins Wanderley era encenada por uma
companhia de profissionais, primeira ocorrência do gênero neste Estado (V.
“WANDERLEY, Luís Carlos Lins”, na p. 171).
FONTE
– LITERATURA POTIGUAR